A profecia do sertão o lendário Lampião
Início do século vinte
No estado de Pernambuco
Região nordeste do Brasil
Nasceu Virgulino Ferreira da Silva
E no dia de seu batizado
Pelo padre foi profetizado
“Virgulino vem de vírgula,
Que dizer pausa, parada”
Completou dizendo:
“Quem sabe, o sertão
E talvez o mundo inteiro
“Vão parar e admirá-lo”
Cumpriu-se a profecia!
Até hoje se comenta
A saga de lampião
“Herói ou bandido”
O imperador do sertão?
A Fera do Gangaço
Época que a justiça
Se fazia com as próprias mãos
E ganância por questão de terra
Causava rixa entre famílias
O coronel era o poder
E o símbolo da lei
Virgulino aos dezoito anos
Teve seu pai assassinado
Por uma polícia já corrupta
A mando de ricos fazendeiros
A partir daí foi despertado
A grande fera do cangaço
“Vou matar até morrer”
Disse o saudoso justiceiro!
Personalidade forte
Chefiou o bando mais temido
Ágil com facas e armas
Cometeu crimes bárbaros!
Passou, ser conhecido e respeitado
O monstruoso sanguinário
Muito religioso
Atitudes contraditórias
Um grande estrategista!
“Robin Hood da Caatinga”
Fazia caridade
Dividia tudo que roubava
Com o povo pobre do sertão
Um homem audacioso
E muito vaidoso
Habilidoso com as mãos
Era digno de talento
Tocador de sanfona e artesão,
Compositor um poeta autodidata
O lendário Lampião
Cabra da Peste, um grande Mito
O imperador do sertão
Na década de trinta
Cangaceiro perigoso
O homem mais temido
Procurado do Brasil
Matou muita gente
Na sua trajetória
Com sangue marcou o seu destino
Na grota dos Angicos
Por um jagunço do bando foi traído
Armada a emboscada
Chegou-se o fim!
Teve a cabeça decapitada
Morreu a esperança
Do povo humilde do sertão
Grande cangaceiro o lendário Lampião
Sua saga é enredo de poemas, livros, filmes...
Cabra da peste, um grande mito
Que faz parte da história do Brasil
Fabiana Cruz poetisa Salvador-Ba.
(Vamos respeitar os direitos autorais)
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