No dia 19 de Abril ocorrem em vários locais do Brasil atividades relacionadas ao dia do índio. Normalmente os museus fazem exposições, municípios organizam festas comemorativas e nas escolas os professores instruem os alunos a pesquisarem e fazem recreações sobre a cultura indígena.
"TODO DIA É DIA DE ÍNDIO", diz a música do cantor Jorge Benjor. Não podemos nos esquecer que os índios já viviam nessa terra portanto verdadeiros donos antes do Brasil ser "descoberto" pelos portugueses.
O colégio Eugênio Nabuco localizado na Av. Vasco da Gama Salvador-Ba Brasil, usou como conteúdo pedagógico em sala de aula a cultura indígena só que, com um diferencial. Ao invés de mandar seus alunos pesquisarem sobre a cultura indígena em livros que ao decorrer do tempo a história vem sido distorcida pela sociedade e também para as crianças saberem a situação atual que os índios vivem em nosso país, sendo eles os primeiros habitantes e verdadeiros donos dessas terras que na verdade foi usurpada pelos portugueses que aqui chegaram e "acharam" o país habitado pela população indígena.
A diretora Valdimarina Alves do colégio Nabuco convidou a tribo kariri-Xocó do estado de Alagoas para uma palestra, apresentação de dança e exposição de artesanato produzido pela população indígena da tribo Kariri-Xocó. Representando a tribo estava presente, o Cacique de grupo (Youá) acompanhado de mais três indígenas, (Moirá, Miraubi e Yakoã).
Houve uma grande integração entre alunos e os índios que se encontravam presente representando a sua tribo. Foram feitas perguntas pelos alunos sobre vários assuntos como (culinária, religião, dança e etc...) e o acesso da educação escolar com as crianças da tribo.
Como eu estava presente como mãe de aluno da instituição de ensino, não deixei de entrevistar, fotografar e filmar a apresentação dos representantes da tribo.
As respostas que foram respondidas pelos índios que se encontravam presente no estabelecimento de ensino:
KARIRI-XOCÓ é a junção de duas tribos indígenas.
KIPEÁ Língua falada pela tribo além do português.
TORÉ (CANTO e DANÇA) é um ritual feito para a reza, antes do silêncio na meditação com os deuses e para plantação na lavoura.
TORÁ (BARRO) no qual é produzida a tinta para a pintura do corpo, o barro é desmanchado na água, usando-se também o JENIPAPO VERDE ralado que em seguida é passado no corpo. As pinturas levam cerca de a 20 dias, a cor branca significa a paz e o preto luto em respeito aos ancestrais.
O TRABALHO na tribo é feito em conjunto entre homens e mulheres na (roça, lavoura, artesanato e pesca) sendo que os serviços pesados, a caça, somente é feito pelos homens.
Na RELIGIÃO é feito um ritual espiritual de meditação e purificação que leva quatro dias de defumação sem contacto sexual e se alimentando somente de chá para a rezar pelos espíritos dos vivos e dos mortos.
Os BRINCOS usados são de enfeites feitos de coco e os COLARES são utilizados penas de aves e dentes de animais sendo de grande importância.
O COCAR é feito de penas de aves e chega a levar cerca de cinco anos para serem produzidos, têm-se todo o cuidado na retirada das penas. Penas retiradas das aves do lado direito deve ser usado do mesmo lado depois de pronto, consecutivamente o lado esquerdo tamanho por tamanho para o cocar ficar aberto para está em contacto (conversar), ser abençoado por Deus, disse o cacique Youá, que o cocá é como a representação da Bíblia.
"TODO DIA É DIA DE ÍNDIO", diz a música do cantor Jorge Benjor. Não podemos nos esquecer que os índios já viviam nessa terra portanto verdadeiros donos antes do Brasil ser "descoberto" pelos portugueses.
O colégio Eugênio Nabuco localizado na Av. Vasco da Gama Salvador-Ba Brasil, usou como conteúdo pedagógico em sala de aula a cultura indígena só que, com um diferencial. Ao invés de mandar seus alunos pesquisarem sobre a cultura indígena em livros que ao decorrer do tempo a história vem sido distorcida pela sociedade e também para as crianças saberem a situação atual que os índios vivem em nosso país, sendo eles os primeiros habitantes e verdadeiros donos dessas terras que na verdade foi usurpada pelos portugueses que aqui chegaram e "acharam" o país habitado pela população indígena.
A diretora Valdimarina Alves do colégio Nabuco convidou a tribo kariri-Xocó do estado de Alagoas para uma palestra, apresentação de dança e exposição de artesanato produzido pela população indígena da tribo Kariri-Xocó. Representando a tribo estava presente, o Cacique de grupo (Youá) acompanhado de mais três indígenas, (Moirá, Miraubi e Yakoã).
Houve uma grande integração entre alunos e os índios que se encontravam presente representando a sua tribo. Foram feitas perguntas pelos alunos sobre vários assuntos como (culinária, religião, dança e etc...) e o acesso da educação escolar com as crianças da tribo.
Como eu estava presente como mãe de aluno da instituição de ensino, não deixei de entrevistar, fotografar e filmar a apresentação dos representantes da tribo.
As respostas que foram respondidas pelos índios que se encontravam presente no estabelecimento de ensino:
KARIRI-XOCÓ é a junção de duas tribos indígenas.
KIPEÁ Língua falada pela tribo além do português.
TORÉ (CANTO e DANÇA) é um ritual feito para a reza, antes do silêncio na meditação com os deuses e para plantação na lavoura.
TORÁ (BARRO) no qual é produzida a tinta para a pintura do corpo, o barro é desmanchado na água, usando-se também o JENIPAPO VERDE ralado que em seguida é passado no corpo. As pinturas levam cerca de a 20 dias, a cor branca significa a paz e o preto luto em respeito aos ancestrais.
O TRABALHO na tribo é feito em conjunto entre homens e mulheres na (roça, lavoura, artesanato e pesca) sendo que os serviços pesados, a caça, somente é feito pelos homens.
Na RELIGIÃO é feito um ritual espiritual de meditação e purificação que leva quatro dias de defumação sem contacto sexual e se alimentando somente de chá para a rezar pelos espíritos dos vivos e dos mortos.
Os BRINCOS usados são de enfeites feitos de coco e os COLARES são utilizados penas de aves e dentes de animais sendo de grande importância.
O COCAR é feito de penas de aves e chega a levar cerca de cinco anos para serem produzidos, têm-se todo o cuidado na retirada das penas. Penas retiradas das aves do lado direito deve ser usado do mesmo lado depois de pronto, consecutivamente o lado esquerdo tamanho por tamanho para o cocar ficar aberto para está em contacto (conversar), ser abençoado por Deus, disse o cacique Youá, que o cocá é como a representação da Bíblia.
SIGNIFICADO DOS NOMES :
Cacique YOUÁ (Sabedoria de um Guerreiro).
MOIRÁ (Representação da família).
MIRAUBI (Arco Verde).
YAKOÃ (Pássaro da Noite).
MOIRÁ (Representação da família).
MIRAUBI (Arco Verde).
YAKOÃ (Pássaro da Noite).
Fabiana Cruz
Que todas as escolas sigam o mesmo exemplo.
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